quinta-feira, 23 de outubro de 2008

***História da Flauta***


Estas são as flautas tocáveis mais antigas do mundo. Descobertas em Henan, China, têm 9.000 anos.
O alemão Theobald Friedrich Böhm (Boehm) (1794-1881) aprendeu jovem à tocar flauta e também fabricava alguns modelos. Apesar de virtuoso, Böhm é mais conhecido pelo sistema que desenvolveu para flauta tranversal e que foi adaptado posteriormente para maioria dos instrumentos de sopro (As Madeiras) que sofreram poucas modificações na atualidade. Ao assistir em Londres em 1831 o flautista Charles Nicholson tocando uma flauta com buracos maiores ele decidiu redesenhar o instrumento, inspirado pelo pureza do som. Em 1847 terminou e patenteou seu projeto que ganhou inúmeros prêmios e se tornou o modelo de flauta mais utilizado no mundo.





Biografia (INGLÊS)
Biografia (ALEMÃO)

Pixinguinha começou seu aprendizado musical inicialmente com seus irmãos, que lhe ensinaram cavaquinho. Seu pai tocava flauta e promovia muitas festas em casa, das quais participavam chorões famosos, como por exemplo Villa Lobos, Quincas Laranjeira, Bonfiglio de Oliveira, Irineu de Almeida, entre outros. Pixinguinha cresceu ouvindo essas reuniões musicais, e, no dia seguinte a cada noitada, tirava de ouvido os chorinhos aprendidos na noite anterior, numa flauta de folha. Mas seu grande sonho mesmo era aprender a tocar requinta (uma espécie de clarinete). Não tendo dinheiro para comprar o instrumento para o filho, Alfredo foi lhe ensinando a tocar flauta mesmo.


JEAN-PIERRE RAMPAL (1922-2000) Jean-Pierre Rampal, que popularizou a flauta como um instrumento solo e se transformou em uma das mais brilhantes estrelas da música clássica. Ele é o patrono da Associação Brasileira de Flautistas. Leia mais sobre ele no site da ABRAF.







"Uma noite de lua pálida e gerânios ele viria com boca e mão incríveis tocar flauta no jardim. "
Adélia PradoTrecho de "A Serenata"

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Sonny Rollins é aplaudido de pé na abertura do Tim Festival

Aos 78 anos, o saxofonista Sonny Rollins foi o responsável por abrir a edição 2008 do Tim Festival, na noite desta terça-feira, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. O músico americano foi aplaudido de pé antes e depois da apresentação de mais de duas horas.

O show, chamado pela organização como Noite de Gala, começou com 20 minutos de atraso e foi marcado pelo virtuosismo e pelo improviso: apesar de ser a grande estrela da noite, Rollins dá espaço para os solos de seus companheiros de banda, e parece se divertir. Trocou olhares e dançou ao som de seu jazz até deixando o palco algumas vezes para não roubar a cena dos músicos Clifton Anderson, no trombone, Robert Broom Jr., na guitarra, Kobie Watkins, na bateria e Robert Cranshaw, no baixo.
De óculos escuros durante toda apresentação, Sonny passeou pelo palco com seu saxofone sempre contagiado pela platéia, que, por algumas vezes, acompanhou a banda com palmas. Com uma interação impressionante com seus músicos, Rollins apenas olhava ou acenava suavemente para os músicos dando a instrução para voltarem ao tema principal da canção.
Ao final da primeira metade do show, o saxofonista foi ao microfone pela primeira vez. "Obrigado. É ótimo estar aqui em São Paulo. Vamos retomar o show assim que eu recuperar o fôlego", disse. Após os risos da platéia, Sonny emendou: "Isso não foi uma piada".
A apresentação recomeçou com cool jazz, ainda recheado de improvisos e jams sessions que contagiaram a platéia até o final do espetáculo. O repertório do saxofonista visitou diversos temas já consagrados de sua carreira e trabalhos mais recentes presentes em seu último CD, chamado Sonny Please, de 2006. Os destaques ficam por conta dos temas Nice Lady e Don't Stop the Carnival. Outro ponto alto foi Isn't She Lovely, de Stevie Wonder.

Fãs de música clássica e heavy metal são parecidos, diz estudo


Fãs de música clássica e heavy metal são parecidos, diz estudo Adicionar imagem

da BBC

Um estudo que analisa a relação entre gosto musical e personalidade sugere que há semelhanças entre fãs de música clássica e aqueles que gostam de heavy metal.
A pesquisa, realizada na Universidade Heriot Watt, em Edimburgo, na Escócia, entrevistou 36 mil pessoas. Os pesquisadores fizeram perguntas sobre características da personalidade de cada participante e pediram para que os voluntários avaliassem 104 estilos musicais.
Os resultados sugerem, por exemplo, que fãs de jazz são criativos e extrovertidos, enquanto aqueles que gostam de música pop tendem a ter pouca criatividade.
Segundo o professor Adrian North, que liderou o estudo, a surpresa foi descobrir semelhanças na personalidade de fãs de música clássica e heavy metal.
"São pessoas muito criativas, introvertidas e de bem consigo mesmas, o que é estranho. Como você pode ter dois estilos tão distintos com grupos de fãs tão parecidos?", afirmou North.
Ele ressalta que uma das explicações pode ser o "aspecto teatral desses estilos, que são dramáticos".
"As pessoas em geral têm um estereótipo sobre os fãs de heavy metal, acham que eles têm tendência suicida, são deprimidos e representam um perigo para si e para a sociedade em geral. Na verdade, são pessoas bem delicadas", afirmou

Relação

De acordo com North, a pesquisa pode ser muito útil para a indústria fonográfica e para quem trabalha com marketing.
"Se você sabe a preferência musical de uma pessoa, pode dizer que tipo de personalidade ela tem e para quem deve vender", disse North.
"São implicações óbvias para a indústria da música, que está preocupada com a queda da venda de CDs."